19 de ago. de 2013

Simões volta a cobrar gastos de Wagner com viagens internacionais e uso de helicóptero

O requerimento solicitando esclarecimento dos custos de viagens do governador Jaques Wagner ao exterior, apresentado em julho do ano passado pelo líder do bloco parlamentar PMDB/DEM na Assembleia Legislativa, deputado Luciano Simões, parece ter sido ignorado pela Casa Civil. Na tarde desta segunda-feira (19), o parlamentar reiterou o pedido pela quarta vez, apesar do Governo do Estado não cumprir o prazo de 30 dias estabelecido na Lei de Acesso à Informação.
“Simplesmente não houve resposta. Não procurei o Ministério Público, o Tribunal de Justiça, e o governo se nega de forma absurda a encaminhar essas informações. Estou reiterando o pedido pela quarta vez, para que se informe também os gastos do governador com helicóptero”, destacou Simões. Dentre as exigências contidas no requerimento apresentado pelo deputado em 2012, está a apresentação de documentos comprovando quem pagou as despesas das viagens com passagens aéreas ou aluguel de aeronaves e estadias, inclusive pagamentos com cartões corporativos, o valor total custeado pelos cofres públicos em cada viagem internacional, nome e função ou cargo de quem acompanhou o governador, além dos os roteiros das viagens e as despesas de locomoção.
A outra solicitação do deputado Luciano Simões, feita em julho deste ano, diz respeito à discriminação dos custos de utilização do helicóptero oficial do governador, deixando explicito a exigência dos valores com os gastos com combustível e manutenção, mês a mês, ocorridas no período de janeiro/2007 a julho/2013. O peemedebista afirma que foi surpreendido com o “desaparecimento” do documento, comprovado no último dia 8 de agosto, quando um advogado da Liderança da Minoria esteve na Casa Civil. “Já que o governo prega moralidade e transparência, porque não informa o que está por trás disso? O que será que acontece por trás das cortinas do Palácio? O governo se nega, da forma mais vergonhosa possível, a prestar contas ao povo da Bahia e a Casa Civil dá fim ao nosso pedido”, disse Simões.

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